SmartEnglish

O SmartEnglish é um blog para quem gosta de novidades no que diz respeito ao ensino-aprendizagem na área de Língua Inglesa



How to Be an Excellent Teacher



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Plan your lessons carefully. Start with what you want them to learn, not what you want them to do. Lessons should always have a central learning objective, and any activities you plan should be focused on achieving this aim. So start with, "I want the children to learn that..." and then decide what they will do.

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Plan for a variety of learning styles. One simple way to think about this is VAK. You can (very crudely) divide learning styles into three parts: Visual learners who learn by seeing, auditory learners who learn by listening, and kinesthetic learners who make associations by doing something. Have something for everyone in your lesson.

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Create a sense of order. Decide upon classroom routines and stick to them. Do you want children to line up outside or come straight in to your classroom? Where should their bags and coats go? Do you want them to stand behind their chairs before they leave? Once you have established the routine, stick to it! Children appreciate this more than you think - especially children with special needs. Autistic spectrum disorder children, the visually impaired, those with behavioral difficulties, will all do better if they know what they are supposed to do.

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Use a starter task. Get pupils used to the idea that there will be a 5 minute task for them to do straight away when they come in to your classroom. Make it fun and stimulating, with a time limit to not let it drag on.

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Share your learning objectives with your pupils. They must be very clear about what you want them to learn. Write the learning objective on the board in child friendly language. Refer to it throughout the lesson and return to it at the end. Learning objectives should be framed in language like: "Our Learning objective is to... discover how, explore, learn, revise, reflect on, think about, discuss, develop..."

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Give clear success criteria for tasks. Children want to know exactly what you want them to do, and how they will be assessed! Ideally the success criteria should rise from the learning objectives in the lessons building up to the task - that way there are no surprises. The children should actually be able to work out what the success criteria are! Sometimes it is appropriate to let students nominate their own success criteria.

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Use a variety of assessment methods - teacher assessment is great, but don't neglect peer and self assessment.

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Give the lesson pace - motivate pupils and move them on. Put time limits on activities and watch for the "fidget factor". If your pupils are bored, change the activity type. Switch between learning styles to keep everyone on their toes! Remember that kids like to be challenged - they don't want to be patronized with easy stuff - give them something to get their teeth into.

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Praise, praise, praise! Tell the children what they are doing right - praise them for it and try your best to minimize the attention you give to unwanted behaviour. Kids like to know when they are doing what you want.

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Ask pupils what they have learned at the end, and listen to them.

Como Aprender Falar Inglês Rápido ?





O domínio do inglês se faz totalmente necessário nos dias atuais porque propicia melhores oportunidades profissionais com melhores salários. Mas fica a pergunta: Como realmente aprender o idioma de forma eficiente e rápida?

Acredito que todos que precisam saber inglês, ou por necessidade, ou pela simples vontade de aprender a língua já se fizeram esta pergunta.

Sempre enftizo que o ponto chave está na exposição de alta qualidade ao idioma através da audição.

Porque depois que se adquire um pouquinho de base da língua, escutar torna-se a atividade mais importante para a aquisição de fluência, rapidez e automação.

Para quem deseja falar e entender inglês rápido, escutar é mais importante que estudar. Daí vem a importância de praticar a escuta e a fala diariamente.

Ficar frequentando um cursinho de inglês ou visitar um professor particular uma ou duas vezes por semana não é suficiente para aumentar sua fluência e automação da língua inglesa.

É claro que o professor é importantíssimo e quase imprescindível no processo, tanto particular quanto em escolas. E esse professor deve entender esse processo de aquisição de fluência, que é mais “físico” do que “intelectual”.

É exatamente como se manter em forma: deve-se ir a academia diariamente e fazer os exercícios físicos recomendado pelo especialista e aumentando a dificuldade gradativamente. Escutar, entender e falar inglês é a mesma coisa! No começo, a gente fica um pouco devagar, “enferrujado”, achamos que não entendemos nem falamos nada… Depois de algumas semanas ficamos impressionados com o quanto que já conseguimos compreender e falar. É fantástico!

O aprendizado de um novo idioma com certeza deve ser badeado em comunicação. Esta com certeza é a chave para o verdadeiro aprendizado do inglês. A ciência diz que o nosso cérebro armazena apenas 10% do que falamos, 10% do que escrevemos e somente 8% do que lemos. Mas está comprovado que podemos armazenar como informação definitiva até 90% do que ouvimos e em seguida praticamos.

Podemos concluir que a audição é uma ferramenta importante no aprendizado de outro idioma. Se ouvirmos algo e em seguida repetirmos, teremos um armazenamento de até 90% destas informações.

Podemos dizer então que um método fácil e que dê resultados para se aprender o inglês é aquele que fornece muita conversação, muito áudio para se ouvir, com nativos falando o idioma e a possibilidade de interação com a gravação.

Isto é eficiente porque simula a situação na qual o indivíduo esteja em outro país, ouvindo e lendo tudo no idioma local, isso é que força o aprendizado.

Outro fator importante é que estudo de regras gramaticais não levam à fluência em novos idiomas. Estudar gramática somente atrasa o aprendizado e acredite, nenhuma pessoa necessita estudar gramática para aprender a falar de forma fluente.

A gramática deve ser aprendida de forma natural e espontânea, assim é que falamos, naturalmente. Finalizando, devemos procurar cursos de idiomas que forneçam ferramentas para se ouvir e praticar a comunicação!

Espero ter ajudado a quem quer realmente aprender inglês de verdade.

Língua e cultura - global ou local?


Tenho a impressão de que a desaparição de dialectos regionais traz mais vantagens do que desvantagens. E tenho muitas dúvidas do interesse de existir uma parte de Espanha a falar meio português meio espanhol. Imaginem o trabalho dos tradutores com palavras portuguesas e espanholas à mistura ou com mais um dialecto. Penso que seria um enorme enriquecimento se desaparecessem todas as línguas e ficasse só uma, ou ao menos uma que todo o mundo falasse e as actuais línguas regionais ou nacionais passassem para um segundo plano.

Recordo que as civilizações que mais evoluíram foram as que tiveram mais contactos com outras. Neste momento os povos mais pobres e atrasados, (Albânia, Guiné, ...), são precisamente os que se isolaram. A Guiné com 700 dialectos não terá na língua uma das causas da sua miséria? O facto de alguém mais activista lutar por uma causa não quer dizer que seja a melhor. Não conheço bem a situação actual da Galiza embora tenha trabalhado lá há mais de 20 anos, mas parece-me que estão a fazer uma luta por um objectivo que não é o interesse futuro.

Roma é das poucas grandes cidades mundiais sem o bairro turco, chinês ...

Talvez porque os italianos foram um povo de emigrantes que se transformou em povo de emigrados com grande capacidade de integração. Os italianos que foram viver nos USA deram nomes ingleses e não italianos aos filhos: John e não Giovanni. Agora muitos emigrados em Itália preferem dar nomes italianos aos filhos do que russos ou africanos.

Quais as vantagens e desvantagens?

"O amor e mais o ódio, a entrega e o rejeitamento, a confiança e a suspeita são as duas faces duma mesma emoção. Na música culta galega ..."

Só galega? Em quantas das obras mais clássicas de todas as culturas não predominam estes sentimentos? Do fado português ao Romeu e Julieta passando por quase todos os maiores clássicos de muitas culturas não predominam esses sentimentos? Não será uma forma de nacionalismo ultrapassado ou mesmo racismo dizermos que certos sentimentos universais nos pertencem?

By http://jiimm.bravejournal.com/entry/5283

Inglês ou Globish?




Globish é uma língua artificial criada pelo indiano Madhukar Gogate e formalizada pelo francês Jean-Paul Nerriere utilizando a língua Inglesa de forma simplificada. Ela foi apresentada à “Sociedade de Ortografia Simplificada" da Grã-Bretanha em 1998. Segundo seu criador, ela pode ser considerada um dialeto artificial da língua Inglesa. Isso prova a possibilidade de simplificação da grafia e pronúncia do Inglês padrão. Por exemplo, a palavra Color ou Colour (cor) - ortografia americana e britânica - sua forma "globish" fica “Kalar ” Gogate diz que seu projeto está relacionado com Inglês, mas é independente dele.

Exemplos
1 hee iz faain: (He is fine)
2 too kaets went tu siti... (Two cats went to city.)
3 et it kwikli... (Eat it quickly!)
4 du yu no vear dha laaybrari iz? (Do you know where the library is?)
5 dha warld waunts pis aend prausperiti... (The world wants peace and prosperity.)

Assista ao vídeo explicativo sobre o Globish!

O inglês morreu, viva o globish!


Com um vocabulário de 1500 palavras, o "globish" ou "inglês descafeinado" tornou-se a lingua franca do mundo. O autor Robert McCrum traça o mapa deste novo dialecto do século XXI.


02 abril 2010 | The Guardian Londres
Nova Deli, 10 de Julho de 2005. Muçulmanos protestam contra os atentados terroristas de 7 de Julho em Londres

Nova Deli, 10 de Julho de 2005. Muçulmanos protestam contra os atentados terroristas de 7 de Julho em Londres
AFP



Com um vocabulário de 1500 palavras, o "globish" ou "inglês descafeinado" tornou-se a lingua franca do mundo. O autor Robert McCrum traça o mapa deste novo dialecto do século XXI.
Robert McCrum

O que é o globish [ou deveríamos antes dizer "globês"]? Para mim, tudo começou em 2005, quando o jornal dinamarquês Jyllands Posten publicou uma série de caricaturas de Maomé, o que provocou motins em que morreram 139 pessoas. A reacção mais bizarra a esta questão talvez tenha sido o protesto organizado por fundamentalistas muçulmanos, diante da embaixada dinamarquesa em Londres. Os manifestantes gritavam em inglês e empunhavam cartazes com divisas como "Vikings, beware!" [cuidado, Vikings!], "Butcher those who mock Islam" [esquartejai aqueles que zombam do Islão] e "Down with free speech" [abaixo a liberdade de expressão].

Este choque do Corão com os Monty Python foi a exteriorização de uma mudança radical do estilo expressivo num mundo unido pela Internet. Poderia haver uma ilustração da anglicização do mundo moderno mais surreal do que a manifestação dos muçulmanos, em Londres – que exploraram a velha liberdade inglesa, e a expressaram na língua inglesa, para exigir a restrição da tradição do livre arbítrio que, na realidade, legitimava o seu protesto?

Impõe-se uma terceira foraç ne troisième force linguistique qui s'impose

Depois, em 2007, o presidente reformado da IBM, o francófono Jean-Paul Nerrière publicou um artigo no International Herald Tribune, em que não só descrevia o inglês e a sua utilização internacional como "o dialecto universal do terceiro milénio" como lhe dava um nome. Destacado no Japão, nos anos 1990, Nerrière reparou que, nas reuniões, os executivos de outras línguas maternas tinham muito mais facilidade em comunicar em inglês com os clientes coreanos e japoneses do que os executivos britânicos ou americanos, para os quais a língua materna era o inglês. O inglês padrão era perfeito para as companhias anglófonas, mas, no resto do mundo, uma forma adaptada de "inglês descafeinado" estava a tornar-se um novo fenómeno global. Num momento de inspiração, baptizou-o de globish.

A ideia de Nerrière deoressa encontrou eco. Ben Macintyre, jornalista de The Times, contou que, quando estava à espera de um voo em Deli, ouviu uma conversa entre um soldado de manutenção da paz espanhol e um soldado indiano. "O indiano não falava espanhol e o espanhol não falava punjabi. A língua que falavam era uma versão muito simplificada do inglês, sem gramática nem estrutura, mas perfeitamente compreensível, para eles e para mim. Só então percebi que eles estavam a falar globish, a língua mais nova e mais falada em todo o mundo."

Nerrière sistematizou o globish em dois livros em francês: Découvrez le globish e Don’t Speak English, Parlez Globish. Neles nos quais apresentou um léxico globish: as 1500 palavras essenciais para a comunicação internacional e as formas de construção de frases, sem as regras da língua, em que podem expressar-se os dois mil milhões de pessoas que, em todo mundo, não aprenderam inglês em pequeninos. "O globish limitará drasticamente a influência da língua inglesa", disse mais tarde. Por outras palavras, o globish não é apenas uma lingua franca, mas uma terceira força linguística, que surge com existência própria, no começo do terceiro milénio.

O globish enquanto fenómeno libertador e modernizador

Sob o Império, o inglês britânico beneficiou de supremacia mundial ao longo de todo o século XIX. Depois, o seu poder e influência passaram para a América, no século XX. Durante a Guerra Fria, a cultura e os valores anglo-americanos passaram a fazer parte da consciência mundial, do mesmo modo que o motor de combustão. Entre 1945 e 1989, quase nenhuma negociação do mundo moderno escapou ao inglês, sob qualquer forma – mas o seu alcance era sempre limitado pela complicada associação deste ao imperialismo britânico ou à Pax americana.

Agora, tudo isso parece ser passado. No século XXI, a língua e a cultura inglesas foram libertadas da sua herança controversa, dissociadas do trauma pós-colonial. Está em curso uma nova revolução cultural: a emergência do Inglês como a ferramenta universal de comunicação, com um ímpeto supranacional que a torna independente das suas origens anglo-americanas. O globish é a forma através da qual os indianos, os chineses e muitos africanos estão a voltar-se para o inglês como fenómeno libertador e de modernização. No ano passado, o Governo do francófono Ruanda não só se candidatou à adesão à Commonwealth britânica como declarou o inglês língua oficial do país.

Fenómenos como o Twitter, a Revolução Verde do Irão e o filme Quem quer ser bilionário podem ser encarados como parte da sociedade que fala globish. Na perspectiva da Internet, o seu aparecimento como fenómeno global de comunicação independente das suas raízes anglo-americanas é potencialmente decisivo. À medida que o Reino Unido vai ficando menos ancorado à dimensão americana da sua política e da sua cultura, o globish florescerá a nível internacional segundo os seus próprios temos. A minha previsão imprudente é de que talvez ele venha a ser o fenómeno linguístico do século XXI.